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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DECIFRA-ME


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Não me peça coerência,
Eu sou pura emoção.
Tenho razões e motivações próprias,
Sou movida por paixão,
Essa é minha religião e minha ciência.
Não meça meus sentimentos,
Nem tente compará-los a nada,
Deles sei eu,
Eu e meus fantasmas,
Eu e meus medos,
Eu e minha alma.
Sua incerteza me fere,
Mas não me mata.
Suas dúvidas me açoitam,
Mas não deixam cicatrizes.
Não me fale de nuvens,
Eu sou Sol e Lua,
Não conte as poças,
Eu sou mar,
Profundo, intenso, passional.
Não exija prazos e datas,
Eu sou eterna e atemporal.
Não imponha condições,
Eu sou absolutamente incondicional.
Não espere explicações,
Não as tenho, apenas aconteço,
Sem hora, local ou ordem.
Vivo em cada molécula,
Sou o todo e sou uno,
Você não me vê,
Mas me sente.
Estou tanto na sua solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por mim,
Morre-se por mim,
Sobrevive-se sem mim.
Eu sou começo e fim.
(Desconheço o autor)




 

Um comentário:

  1. belo post, uma prosa em forma de poema. Gostei.
    Parabens pela sensibilidadfe em postar.
    Sou assim tb. "Não me peça coerência,
    Eu sou pura emoção."
    Tenha um final de semana feliz...
    Maurizio

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